O que o meu estimado colega escreveu no último post, deixou-me com sérias dúvidas sobre a intenção dos intervenientes da dita conversa. Ora passo a explicar:
"- Já viu isto?! Impressionante... 30 min à espera do autocarro e agora ainda vem ai o revisor..."
"- O que eles precisavam era duma ETA aqui para rebentar com isto td!"
Quando reli esta última frase algo me deixou perturbado, nomeadamente o uso de “eles” porque claramente vinha só um revisor. O que me deixa a pensar no teor de álcool que estes ditos sujeitos tinham a correr pelas ditas veias.
A segunda coisa que me deixou pensativo foi o mencionar da ETA, nomeadamente “duma ETA”. Ora bem, se os revisores tivessem uma ETA, o que provavelmente têm, já que ao final de algumas andanças eles começam a perceber quanto tempo e que demoram de uma lado para outro, porque é que iam rebentar com o “isto td”. Esta frase, proferida por um filósofo de banco de espera do autocarro, claramente revela bastante profundidade já que usa a palavra rebentar, que claramente é um indício á invasão dos rebentos de soja em vários pratos gastronómicos. Mas adiante, o que me espanta verdadeiramente e uso da “ETA” mais “rebentar” mais “isto td!”. Porque eu até compreendo a indignação dos intervenientes, mas não percebo qual era o alivio que estes teriam se os revisores viessem e rebentarem com o banco da paragem de autocarro, eu no mínimo achava incomodo já que teria de ficar em pé a espera.
Mas concluindo, eu acho que a apôs a análise desta mítica frase posso concluir que o povo Português, representado pelos intervenientes, claramente gosta de ficar a espera em pé, o que contradiz o ditado “espera sentado”.
Ps: E.T.A. – Estimated Time of Arrival ( Para os mais lentinhos )
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